O Campo da Esperança da Asa Sul é um dos seis cemitérios do Distrito Federal e foi o primeiro a ficar pronto, antes mesmo da inauguração da cidade. Mas, por uma estranha coincidência, o cemitério teve seu início com o enterro da pessoa que o construiu: o engenheiro Bernardo Sayão.

Sayão era um diretores da Novacap e foi peça-chave para que Brasília desse certo. Ele era o responsável pela infraestrutura da capital: redes de água, luz, esgoto, estradas e muito mais. E também era quem chefiava as obras da rodovia Belém-Brasília, que ligou a região Norte ao resto do país.
No dia 15 de janeiro de 1959, um acidente na Belém-Brasília entrou para a história da capital. Uma árvore gigantesca foi derrubada para o lado errado e atingiu em cheio a barraca onde Bernardo Sayão estava. O engenheiro ainda chegou a ser socorrido, mas morreu horas depois. Ele tinha 59 anos.

Sayão era muito querido por todos os candangos e o dia do seu enterro foi o único em que a construção de Brasília parou. Milhares de pessoas foram até a Igrejinha Nossa Senhora de Fátima, onde o corpo foi velado, e, depois, ao cemitério prestar as últimas homenagens. Do presidente JK ao mais humilde operário, todos choraram aquela perda.

Quando Bernardo Sayão estava delimitando o terreno do Campo da Esperança, ele havia comentado com um colega: Quem vai ser o infeliz que vai inaugurar esse cemitério? Foi ele mesmo.

Veja o vídeo:
Fantástico. ….emocionante. …histórico
CurtirCurtir
Meu pai era muito amigo dele, assim como da família “Sayão”. E foi exato o meu pai (Daniel) que projetou e fez o túmulo do Bernardo Sayão. Eu pretendo ainda registrar esse fato na história. Pois o meu pai, foi a pessoa que fez o primeiro túmulo do cemitério campo da esperança.
Sou candango, nascido em Taguatinga,
convivi com seus familiares. Dona Hilda (esposa), Bernardo (filho), Marisa (nora), Renata (neta), Bernardinho (neto), e outros: Fernando, Léa, ….
Bernardo foi a pessoa que me ajudou no primeiro emprego, fiz estágio na Caixa Econômica e depois fui um dos primeiros contratados da empresa que veio para Brasília para prestar serviço na CEF “POLITEC”.
CurtirCurtir
Olá Daniel, estou fazendo uma pesquisa e gostaria de conversar com você. Por gentileza, envie um e-mail para: arq.leonardo.oliveira@gmail.com. Obrigado.
CurtirCurtir
Eu sou filho de Brasília e nasci em 1968. Tive a oportunidade de conhecer dona Sara e a sorte de dirigir pra ela por um breve percurso. Eu trabalhava na campanha de dona marcia, na época vice governadora e candidata ao senado. Qd peguei dona Sara na asa sul pra leva-la ao aeroporto, dei uma leve freada no opalão seis caneco que estava a disposição do coordenador de campanha. Ela olhou pra mim e falou; garoto vc está indo muito rápido. É com muito orgulho que guardo esse momento especial em minha vida. Tenho muito apego pela história de minha cidade
CurtirCurtir
Que história fantástica meu amigo,parabéns
CurtirCurtir
Minha bisavó ainda viva com 81 anos eu acho ela trabalhou na casa do presidente jucelino e de dona Sara ela conta toda a história de quando ela trabalhou para eles.
CurtirCurtir