No início da década de 70, Brasília estava passando por grande expansão urbana e habitacional. A cidade crescia cada vez mais e precisava de equipamentos públicos à altura daquele novo momento. Foi então que o governador Elmo Serejo Farias decidiu criar um parque na Asa Sul para oferecer lazer e entretenimento à população, servindo também, por ser um local bastante arborizado, para amenizar os efeitos da seca e do calor do Cerrado.

Nascia, então, o Parque da Cidade, inaugurado no dia 11 de outubro de 1978 com o nome de Rogério Pithon Farias, homenagem ao filho do governador que havia morrido em um acidente de carro há pouco tempo. O projeto urbanístico foi feito por Lucio Costa, com prédios dos arquitetos Oscar Niemeyer e Glauco Campelo, azulejos de Athos Bulcão e paisagismo de Burle Marx.


A abertura do parque foi um grande evento na cidade, atraindo milhares de pessoas para a Praça das Fontes – onde aconteceram espetáculos musicais – e para a Piscina com Ondas, a primeira do gênero na América Latina e que contava com um equipamento para simular ondas com cerca de 1 metro de altura. Um grande sucesso que atraía multidões todos os fins de semana.

Ao longo dos anos, o parque se estabeleceu como o principal ponto de encontro de brasilienses de todas as idades, contando com quadras poliesportivas, lagos artificiais, pistas de corrida, pedalinhos, centro hípico, kartódromo, bicicletas para alugar e várias outras comodidades. Seus 420 hectares de área verde – considerado o maior parque urbano da América do Sul – já era parte definitiva do cotidiano candango.
Também é importante lembrar que o local incorporou dois outros parques que já existiam por ali antes de 1978: o Parque Ana Lídia, onde fica o famoso Foguetinho, e o Nicolândia, o primeiro parque de diversões de Brasília.

Nos anos 80, o Parque da Cidade ficou nacionalmente famoso com a música “Eduardo e Mônica”, da banda Legião Urbana, pois fora o lugar escolhido como ponto de encontro do casal na história. Há no parque, inclusive, um monumento em homenagem à canção com sua partitura gravada em uma escultura de ferro.

Já em 1997 houve uma mudança de nome: de Rogério Pithon Farias para Sarah Kubitschek. Ano que marcou, também, o fim da Piscina com Ondas.
Recentemente, o parque passou por reformas para ampliar a acessibilidade, aumentar o número de pistas e ciclovias e recuperar as quadras de esportes. E já foi anunciada pelo GDF a volta da Piscina com Ondas, totalmente reformulada e com novas atrações.

O Parque da Cidade é um sucesso há quase 45 anos e uma prova de que a memória afetiva do morador de Brasília consegue conviver em harmonia com as necessidades e mudanças dos tempos modernos.
Uma boa história de Brasília!
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Parque em si é excelente, porém os encontros de gays e sujeiras que eles deixam a noite toda deixa a desejar.
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Parque já foi bom. Agora os encontros gays tomaram conta. Parei de frequentar pois enquanto estacionava vi vários homens fazendo sexo as 15h atrás das árvores. Lamentável
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